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Supernatural: 4x22 - "Lucifer Rising" (Season Finale)

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Supernatural sempre foi uma série mal divulgada pelo canal CW. No decorrer da ótima 4ª temporada da saga dos irmãos Winchester, o canal norte-americano fez diversos hiatus, mesmo depois das "férias" costumeiras no final do ano. Com isso, a temporada que introduziu os divinos anjos, na mistura com demônios, perdeu muito público. Para se ter um ideia, o quarto ano começou com quase 4 milhões de telespectadores nos EUA. O season finale "Lucifer Rising" passou perto dos 3 milhões. Muitos fãs afirmam que o melhor pra série seria trocar de canal, para crescer mais.

Indo ao último episódio de Supernatural, em sua quarta saga, quase perdemos o fôlego. O episódio começou nos contando a história do demônio dos olhos amarelos, e como ele fez pra conversar com seu pai (ele mesmo, o "tinhoso"). Uma cena fortíssima no convento e muito bem dirigida. Enquanto isso, Bob e Dean travam um dos melhores confrontos verbais de Supernatural. O velho amigo Bob, dá um boa lição de família para Dean, após ele afirmar que desistiu de Sam, porque nunca nem menos soube se ele o considerava um irmão. Após esse momento tenso, Dean é levado há uma sala de espera "pré - apocalipse", pelos anjos Zacharias e Castiel.

Ótimos diálogos, e Dean descobre que não é apenas Lucifer, Lilith (Katherine Boecher) e todos os demônios que necessitam do inferno aqui na terra, mas também os anjos, ou pelo menos o Zacharias (Kurt Fuller). Os motivos pra Deus deixar tudo acontever, é que com Lucifer sendo libertado, eles poderiam fazer da Terra um paraíso. Mesmo que isso custe muitos caos, e acima de tudo, muitas vidas. Dean se mostra indignado, tenta escapar, e pergunta onde está Deus nisso, Zacharias responde: "ele deixou o prédio". Portanto o último selo era Lilith, e desde o início o real destino de Sam, não era se tornar um demônio e nem liderar nada, o fato de ter recebido o sangue de demônio era para simplesmente quebrar o último selo e trazer Lucifer de volta, e os anjos estavam dispostos a deixar tudo isso prosseguir, menos um.

Enquanto isso, vemos como Ruby (Genevieve Cortese) manipulava Sam bonito. Ele a deixou torturar uma moça que já não estava possuída, e além é claro de alterar a mensagem de voz que Dean mandara. Sendo assim, Sammy e a sua quente amiga demônio, deram sequencia ao plano de matar Lilith e quebrar o último selo. Sem o pobrezinho saber, quanta ingenuidade desse Sammy.

Ruby estava fazendo seu papel direitinho para soltar Lucifer, e Dean iria fazendo de tudo pra se libertar da "sala - de - espera". Ele chama Castiel e começa um confronto muito bem dirigido. Ótimas interpertações de Jensen Ackles e Misha Collins. Dean fala tudo que pensa pra Castiel, o confronta, e afirma que prefere ficar sem a paz do paraíso pra viver com a dor, culpa e com sam do jeito que ele estivesse. Depois desse chute no traseiro, Castiel resolve ajudar Dean. Mas já era tarde demais.

Ruby consegue fazer seu ato final, Sammy até exitou em matar Lilith, mas Ruby estava lá, manipulou, trancou a porta quando percebeu a chegada de Dean. Sam começa os trabalhos, e seu olhos ficam negros por alguns segundos. Ele mata Lilith, e percebe que era o último selo, se dá conta também de que foi um peãozinho no jogo do inferno, no caso, da Ruby. Mais uma ótima interpretação de Jared Padalecki. Sam tenta matar Ruby, mas como ela bem disse, ele gastou TODO o seu poder matando Lilith. Então Sammy não é um demônio, pelo menos ele deve ter essa escolha de não ser na próxima temporada. Quando Dean entra na sala, Sam segura Ruby, e Dean a manda de volta pro inferno, como nos velhos tempos. Sam olha o irmão e pede desculpas. Foi uma ótima saída para os roteiristas, os fãs não gostariam dever os irmãos lutando em lados diferentes.Nesse momento o sangue do último selo começa formar um portal. E um clarão começa. Sam olha com desespero pra Dean: "ele está vindo!"

Supernatural se encerra, no melhor estilo Lost (com um clarão). E deixa um ótimo gancho pro quinto ano, e que venha logo!


Supernatural | 4x22 - Lucifer Rising, CW | Cotação: 9,0