terça-feira, 26 de julho de 2011

Planeta Terra anuncia Interpol, Goldfrapp, White Lies e mais.


O festival Planeta Terra, que vai rolar em São Paulo dia 5 de novembro no Playcenter, confirmou mais atrações. Com ingressos esgotados em 14 horas, o festival trás ao Brasil Interpol, Goldfrapp, Broken Social Scene, The Name e ainda as atrações nacionais Garotas Suecas & Banda Escaldante e Criolo.

Como informado, os ingressos se esgotaram em 14 horas, muito por causa do anúncio de que abanda The Strokes tocaria no evento. A banda do ex-Oasis Liam Gallagher , Beady Eye, Toro Y Moi e Peter Bjorn and John também tocam no "Planeta".

O festival terá transmissão simultânea em HD pelo portal Terra.


Confira abaixo o perfil de cada banda, feito pela produção do Planeta Terra:

Beady Eye

A inglesa Beady Eye foi lançada em 2009 por ex-integrantes do grupo Oasis após a saída de Noel Gallagher da banda. É formada pelo vocalista Liam Gallagher, o guitarrista Gem Archer e o baixista Andy Bell, que passou a tocar guitarra no Beady Eye. Conta também com o baterista Chris Sharrock, que se tornou membro efetivo do grupo. Contrabaixo e teclado ficam por conta de Jeff Wootton e Matt Jones, respectivamente. O primeiro single do novo grupo saiu em novembro de 2010, Bring the Light, com download gratuito. O álbum de estreia, Different Gear, Still Speeding chegou ao público três meses depois, em fevereiro deste ano.

Broken Social Scene

Canadense de Toronto, a banda indie Broken The Social Scene foi criada em 1999 por Kevin Drew e Brendan Canning. Somaram-se a eles Leslie Feist, Evan Cranley, Andrew Whiteman e Justin Peroff. Em 2001, saiu o primeiro álbum da banda, Feel Good Lost. No álbum seguinte, You Forgot It In People ¿ premiado com Juno Award - chegaram à banda James Shaw, Emily Haines, John Crossingham, Brill Priddle, Jessica Moss e Jason Collett. Em 2005, a banda lançou seu terceiro álbum, homônimo, confirmando seu protagonismo na cena indie do Canadá, ao lado de nomes como Arcade Fire. Seu álbum mais recente é Forgiveness Rock Record (2010).

Criolo

Criolo estreou no rap em 1989. Em 2006 lançou seu primeiro álbum de estúdio, Ainda Há Tempo. Nessa época, fundou a Rinha dos MC's, que existe até hoje. Em 2007, foi indicado ao Prêmio Hutúz nas categorias "Grupo ou Artista Solo" e "Revelação". No ano seguinte, vieram os prêmios de "Música do Ano" e "Personalidade do Ano" no evento "O rap é compromisso". 2009 foi indicado novamente ao Hutúz na categoria "Revelações da Década". Participou de Da Luz às Trevas, de Ney Matogrosso, e do filme Profissão MC, de Alessandro Buzo e Tony Nogueira. Para comemorar seus vinte anos de carreira, lançou o DVD Criolo Doido Live in SP.

Garotas Suecas e Banda Escaldante

Formado em 2005, o Garotas Suecas caiu nas graças de plateias brasileira e americana após o lançamento de três EPs e turnês nos EUA entre 2008 e 2009 ¿ quando, segundo a Spin, a banda fez um dos shows mais comentados do South by Southwest, no Texas. Videoclipes de singles como Bugalu, Codinome Dinamite e Corina, além de shows memoráveis no Brasil, garantiram duas indicações ao Video Music Brasil, da MTV: Aposta (em 2008), que se sagrou vitorioso, e Revelação (2009). Com Banda Escaldante, o Garotas Suecas apareceu em enquetes e listas de melhores discos nacionais de 2010.

Goldfrapp

Alison Goldfrapp (vocais/sintetizadores) e Will Gregory (sintetizadores) criaram a Goldfrapp em 1999, em Londres. Reconhecida por sua contribuição à popularização da música eletrônica, foi aclamada pelo público logo no álbum de estreia, Felt Mountain (2000). Em 2003, o novo álbum, Black Cherry, emplacou singles como Strict Machine e Twist. Seu sucesso influenciou a produção "dance-oriented sound" de Supernature (2005), mesclando glam rock, synthpop e dance music. Um dos três primeiros nas paradas americanas, com hits como Ooh La La e Number 1, foi indicado ao Grammy. O mesmo aconteceu com Head First, o álbum mais recente (2010), com dupla indicação no Grammy ¿ Best Dance Recording e Best electronic/dance Album.

Interpol

Criada em 1997 em Nova York, o pós-punk revival da Interpol lhe levou a papel de destaque na cena Indie da cidade. Já comparada a Joy Divison e The Chameleons, contava na formação original com Paul Banks (vocais e guitarra), Daniel Kessler (guitarra e vocais), Carlos Dengler (baixo e teclados) e Greg Drudy (bateria e percursão), substituído em 2000 por Sam Fogarino. Seu álbum de estreia da banda, Turn on The Bright Lights (2002), foi aclamado pela crítica, liderando a lista dos Top 50 da Pitchfork. Depois vieram Antics (2004) e Our Love to Admire (2007). Seu álbum mais recente, homônimo à banda, foi lançado em setembro do ano passado.

Peter Bjorn and John

Formada em Estocolmo, em 1999, reúne Peter Morén (vocais, guitarra, gaita), Björn Yttling (vocais, baixo, teclado) e John Eriksson (bateria, percussão e vocais) Na estrada há 12 anos, vivem o melhor momento da carreira internacional da banda. Seu último album, Gimme some, acaba de ser lançando no Brasil, sucedendo a The Living Thing e Seaside Rock. Segundo Morén, o novo album marca a volta ao rock básico, apoiado no tripé guitarra-baixo-bateria, e tem influências desde percurssores do rock, como Elvis Presley em seus primeiros albuns, a Buddy Holly, até bandas dos anos 60, como Kinks, Birdies e The Hollies, e 70, como The Jam.

The Name

Surgido na cena independente brasileira, o The Name empolga pelo seu rock original e dançante, com influências do pós-punk e letras em inglês. Depois do enorme sucesso de público e crítica dos dois primeiros EPs, emplacaram os hits, Can You Dance Boy? e Let the Things Go - a capa do compacto vinil foi assinada pelo premiado ilustrador nova-iorquino Chad Walker. O trio paulista é formado por Andy (voz e guitarra), Molinari (baixo) e Alves (bateria) e além de rodar todo o País, já se apresentou em alguns dos festivais mais conceituados do mundo, como South By Southwest, Canadian Music Week e VOV.

The Strokes

Formada em 1996, em Nova York, The Strokes tem como integrantes Julian Casablancas (vocais), Albert Hammond Jr. (guitarra), Nick Valensi (guitarra), Nikolai Fraiture (baixo) e Fabrizio Moretti (bateria e percussão). Seu quarto e mais recente álbum, Angles, foi gravado em estúdio e estreou na quarta posição na parada dos Top 200 Álbuns da revista Billboard. Já a revista Rolling Stone concedeu quatro estrelas ao álbum, descrevendo-o como "o melhor álbum que The Strokes já gravou desde Is This It, de 2001". Na estrada desde 2010, a banda tocou nos principais festivais internacionais, entre eles Benicassin, Lollapalooza e Coachella.

Toro Y Moi

Toro Y Moi é Chaz Bundick, um americano nascido e criado em Columbia, na Carolina do Sul. Sua música apresenta forte influência das coleções de cassetes e vinis dos pais, sem falar da admiração que tem por contemporâneos como Animal Collective, Sonic Youth, J Dilla e Daft Punk. Seu álbum Underneath the Pine foi lançado em fevereiro deste ano pelo selo Carpark Records, recebendo excelentes críticas em publicações como Pitchfork e Gorila vs Bear. Com isso, Toro y Moi se consolida como uma das referências do movimento chamado Chillwave.

White Lies

Criada em 2007, a inglesa White Lies nasceu como como Fear of Flying. Formada por Harry McVeigh (vocais e guitarra), Charles Cave (baixo e back vocal), e Jack Lawrence-Brown (bateria), a banda de rock indie toca ao vivo como um quinteto, com os extras Tommy Bowen e Rob Lee. Seu album de estréia, To Lose My Life foi lançado em Janeiro de 2009 e de saída já ocupou a primeira posição no UK Albuns Chart. Nesse mesmo ano, foi premiada como Melhor Banda Nova nos Q Awards e, na mesma categoria, foi uma das bandas indicadas para o MTV Europe Music Awards. O segundo álbum, Ritual, saiu em janeiro de 2011.

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